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PORTIFÓLIOLITERATURA

Projetos de promoção do livro e leitura

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STATUS DO PROJETO:

FINALIZADO

Execução em 2019

SOBRE O PROJETO:
SOBRE O PROJETO

          Este ciclo de rodas de leituras e contações de histórias fez parte do projeto Cotidiano Leitor, idealizado pelo Instituto Dom Miguel com o apoio da Secretaria da Cultura e Comunicação do Estado do Paraná no ano de 2019, com incentivo fiscal da Renault do Brasil. A sua execução foi realizada pelo mediador de leitura e contador de historias Rodrigo Hayalla e aconteceu nas escolas públicas do municiío de São José dos Pinhais no Paraná.

            No repertório de textos para as ações de incentivo a leitura encontramos personagens que enfrentam combates contra preconceitos e diferenças de tratamentos sociais por motivos físicos, etários, psicológicos, raciais, sexuais etc..., e por esse motivo sofrem situações de violência e exclusão, estabelecidas em vários níveis. Os textos são brasileiros e de vários gêneros, a seleção contempla os perfis etários de 06 a 12 anos para contação de historias e de acima de 13 anos para as rodas de leitura.

            Em todo momento as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades. As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, suas crenças religiosas, classes sociais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes por direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser, sendo diferente.

             O nome do projeto Insólito - Narrativas sobre a diferença, nos remete a alguém ou alguma coisa “que não se apresenta de maneira habitual; que é raro ou incomum; anormal, o que se opõe à utilização das normas; que não se adequa às regras ou à tradição”, assim Insólito – narrativas sobre a diferença, nos apresenta várias narrativas de figuras que não se encaixam nos padrões estabelecidos e que, ou sofrem retaliação por parte da grande massa como em Os Anões, de Veronica Stigger, onde um casal de anões é massacrado em uma confeitaria por furar a fila, ou vivem dramas familiares, como em A Caolha, de Julia Lopes de Almeida, que é excluida pelo filho por sua deficiência, ou ainda refletem sobre a importância de ser único, como em o Draguinho de Claudio Galperin, um dragão que cospe água e é banido da cidade e percebe que a diferença está por toda a parte.

 

            Dessa forma, debruçamo-nos neste projeto sobre essas histórias na tentativa de buscar uma reflexão e, por que não? – uma identificação por partes dos participantes traçando um pensamento crítico, relativizando os comportamentos e regras que a grande massa estabelece como um padrão. Falamos sobre diversidade enfatizando junto ao participante o exercício de se aproximar do que é estrangeiro, do que lhe parece estranho; conhecer em vez de repelir, somar em lugar de dividir.

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